Mães
Como lidar com crianças temperamentais segundo James Dobson
Olá queridos,
Que todos estejam em paz, apesar das batalhas diárias que todos nós preocupados em dar o melhor para nossas famílias enfrentamos.
Volto rapidinho pra compartilhar um trecho de uma leitura feita entre fraldas, pista de corrida e carrinhos (lembram?são dois agora!), além de tosses e resfriados coletivos. Tenham paciência comigo! Aqui em casa estamos conhecendo Beatriz e nos dando a conhecer. Portanto, está se desenrolando um processo de conhecimento mutuo e adaptação de nós a ela e dela a nós. Isso inclui a necessidade de achar um novo cronograma diário onde se encaixem as coisas antes feitas por nós. Bom, vamos ao tema proposto: As dicas do Dr. Dobson.
James Dobson tem uma obra em que trata sobre os desafios de lidar com crianças temperamentais ou geniosas. Em Português, esta obra recebe o título Educando Crianças Geniosas. Nela, ele aborda diversos assuntos, mas há uma lista interessante de dicas para pais de crianças sobre como lidar com os filhos. Este livro e Ouse disciplinar são colunas vitais nas obras do autor sobre a forma como lidar com a rebeldia infantil.
Aqui vão as dicas, com alguns comentários meus, meras opiniões, passiveis de serem descartados por vocês. Lembrem que falo dos meus aprendizados e não de um lugar de especialista!
1. Comece a ensinar o respeito pela autoridade enquanto são pequenos
Eu penso que esta hoje é uma questão séria. Hoje vejo uma terrível confusão entre relações de poder e relações de autoridade. Isto é embalado pelo combo opressor/oprimido tão corriqueiro nos argumentos atuais. Relações de autoridade não são relações de dominação, pelo ato de simplesmente dominar. Relações de autoridade são relações de cuidado. Parte-se do pressuposto de que alguém tem condições de exercer um papel protetivo para com o outro e por isso deve ser atendido e honrado. Estar sobre autoridade protege nossos filhos dos perigos da vida e de si mesmo e dos impulsos que podem ser destrutivos. A autoridade não é opressora, ela é protetiva!Ela não se confunde com rispidez, indelicadeza e ira, ela é fruto da firmeza no objetivo de ajudar alguém a se desenvolver integralmente. Estar num papel de autoridade frente ao outro, mesmo a menor criança, e exercer este papel da forma certa é uma tarefa árdua e difícil, mas necessária.
2. Defina os limites antes de impô-los
Antes de qualquer forma de disciplina, afirma Dobson ao longo de sua vasta bibliografia, é necessário estabelecer regras, expectativas e limites. Deve haver consistência e clareza. Ninguém pode ser imputado de um erro que não sabia ser erro!
3. Distingua rebeldia obstinada de trela inconsequente infantil:
Muitos atos podem ser frustrantes para nós pais, mas neles não há dolo. Derrubar coisas, sujar algo por pura falta de habilidade pode ser frustrante pra quem limpa a sujeira, mas não pode ser comparado a um ato de rebeldia gratuita e obstinada, ou ao gesto de insistir em fazer algo sobre o qual já se admoestou.
4. Confronte, se necessário corrija, mas esteja disposto a tranquilizar e ensinar.
Vamos tomar o exemplo de Deus. Ele nos confronta, nos faz encarar as consequencias de nossas escolhas, mas abre os braços de amor e nos ensina depois de nos quebrantar. Uma das coisas que acho mais desafiadora na maternidade é a necessidade de sempre lembrar que a correção é sobre nossos filhos e não sobre nós. Essa consciência nos faz visarmos o caráter dos pequeninos, em vez de agirmos de acordo com a frustração que sentimos. Lembro também do conselho de Suzana Wesley de não punir a falta confessada e de ignorar certos atos infantis.
5- Evite exigências impossíveis e incompatíveis com o desenvolvimento de seu filho.
6. Deixe que o amor seja seu guia! Não se guie por seus sentimentos!
Muitas vezes o que mais nos irrita num filho genioso é o que faz eco com a parte imperfeita de nós mesmos!
Nota da blogueira: Tenho aprendido que crianças geniosas precisam de limite e firmeza, mas precisam ser ensinadas a lidarem com os proprios sentimentos. Muitas vezes eles tem dificuldade de controlar as próprias emoções, especialmente a raiva e a frustração. um pequeno berrando pode aprender que seu sentimento é legitimo, mas não lhe dá o direito de bater nos outros, dar chilique, etc. Proponha a seu filho acalmar-se, deixando claro que tipo de reações não serão admitidas. Uma certa mãe, por exemplo, tenta diminuir a frustração de seu filho perguntando se ele quer um tempo pra se acalmar. Quando ele era menor tinham até o cantinho de se acalmar. Era uma chance de se recompor em vez de se portar mal. Hoje, se ele quer muito algo e começa a choradeira ou se vê birra no horizonte, explica a razão e pergunta se quer ajuda pra se acalmar. Firmeza e paciência combinada meninos e meninas! Assim como o Pai celestial exerce estas caracteristicas conosco.
Bom, Beatriz me convoca a encerrar nossa conversa de hoje! Paz a todos! Até uma próxima oportunidade! Pequena com fome aos berros...
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